Dá para acreditar que a Pitaya está completando seu quarto aniversário? Pois é! Não é à toa que somos o primeiro clube de assinatura de calcinhas do Brasil, né, gatas? São 48 meses entregando a melhor experiência, para as melhores clientes! Nesse mês especial, estamos com uma coleção que é a nossa cara. Esperamos que gostem! Aniversários são essas datas, absolutamente simbólicas e relativamente aleatórias, que mexem conosco, né? Pensa comigo: se sua mãe engravidou no verão, ou no carnaval (sabemos como é!), você nasceu em outubro ou novembro, como boa parte dos brasileiros. E o que tem isso de tão especial assim, mesmo? Bem, por mais que se trate de mais uma convenção social totalmente inventada, aniversários são, sim, datas de suma importância para o aniversariante. Afinal, é o dia de colocar calcinha nova (quem mais guarda a bag da Pitaya para usar só no dia do aniversário?), de comer bolo e de fazer pedido. Quando a nossa existência completa mais uma volta em torno do sol, é a nossa vez de ser o centro das atenções. Ao longo de 24 horas, é o mundo que gira ao nosso redor, e não o contrário. Ninguém pode ser grosseiro ou sacana conosco nesse dia, a regra é clara. Mas nem sempre foi assim. A tradição de aniversário foi, de fato, inventada, ou, digamos, generalizada, há pouco mais de um século. A música “Parabéns para você”, por exemplo, recém completou 100 anos. Há 200, as pessoas mal sabiam seu ano de nascimento, quem dirá o dia.  Essa preocupação com datas, e, mais do que isso, o próprio acesso a um calendário, era resguardado aos grandes ícones de uma civilização. Em Roma, os imperadores; no Egito, os faraós; nas monarquias, os reis e heróis de guerra; no mundo católico, os santos: eram somente essa galera de alta estirpe que tinha a vida e o aniversário celebrado. Os meros mortais só viviam um dia de cada vez, nenhum deles especial. Seus aniversários eram resolutamente desimportantes, e os festejos estavam guardados exclusivamente para eventos coletivos, ligados à natureza, ou à religião. Então, o que mudou?  Não por coincidência, a comemoração dos aniversários individuais surgiu junto com a disseminação do relógio, da contagem das horas, que servia como medida de produtividade dos trabalhadores. Sim, foi a industrialização e o capitalismo, do final do século XIX, que introduziram as inescrupulosas mensurações de tempo na sociedade. Para o bem e para o mal. 

Junto com as infindáveis jornadas de trabalho, fortaleceu-se a percepção individual de tempo, e, consequentemente, os aniversários ganharam relevância. Os registros tornaram-se mais precisos, os médicos começaram a usar essa estatística para avaliar os pacientes, e as crianças passaram a ser organizadas na escola por idade.  Foram as crianças, por sinal, as primeiras a receber festas para comemorar seus anos completos, na medida em que a quantidade de filhos por família foi diminuindo, e ter filhos foi ganhando mais valor emocional do que econômico. Aos poucos, o ritual da celebração do aniversário das pessoas que amamos foi se criando. No começo, teve muita gente achando a ideia ruim, de um egocentrismo sem tamanho, um perigo para as comunidades. Mas não teve jeito, o aniversário venceu.  A festa foi montada, com direito a balões, palhaços, mágicos e até karaokês! E olha que divertido! No final das contas, a celebração de aniversário tem mesmo suas ambiguidades. Na nossa sociedade contemporânea, produtivista e etarista, a contagem do tempo pode realmente nos sufocar. O aniversário, como marcador ininterrupto de um tempo que não volta, tem o potencial de ser muito cruel, especialmente com as mulheres, tão valorizadas pela aparência jovem, que não dura para sempre. E foi assim que a triste ideia de esconder a idade surgiu do lado avesso do aniversário. Mas estamos aqui para revelar a idade e celebrar a vida junto com as pessoas que amamos. Para para contar os tempos com orgulho da trajetória vivida e das rugas conquistadas. Não é lindo que todos, não apenas deuses ou reis, tenham um dia para chamar de seu? Para ser festejado por existir, individualmente, do seu jeitinho? Então vamos aproveitar! Para nós, é uma alegria chegar nesses 48 meses de Pitaya ao lado de vocês. Pode até ser só mais um dia aleatório, mas, com certeza, é dia de calcinha nova!  #aniversário #idade #tempo #festejar #celebração #comemoração #calcinha #assinatura 

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